quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

REDESCOBRINDO O PRAZER


AUTOR - PORTUGUESINHA
Como já referi anteriormente, sou fotógrafa e costumo fazer trabalhos independentes, para vários tipos de publicações que me contratam esporadicamente.
Acerca de 7 anos, andava a fazer alguns trabalhos para uma revista Portuguesa muito conhecida, que mostra a vida social dos famosos do nosso país. Esta revista possui vários imóveis pelo mundo para onde costuma enviar os famosos para serem entrevistados e fotografados. Nesta altura, tinha acabado de adquirir uma pequena ilha privada no Brasil, em Angra dos Reis e estavam precisando de um fotógrafo para ir passar lá uma temporada, fotografando cada recanto da ilha e da casa que lá se encontrava. Fizeram-me a proposta a mim e aceitei de imediato, claro. Era uma oportunidade única para mim, juntava o útil ao agradável, pois sempre tinha sonhado visitar Angra dos Reis. Como tinha 2 semanas de férias para tirar e eles colocaram-me à vontade para estender a minha permanência na ilha além da semana de trabalho, arcando eu com as despesas a partir daí, acabei por partir para o Brasil, por três semanas. Precisava de uma oportunidade destas, pois há uns 6 meses, tinha saído de uma relação complicada e possessiva… estava desiludida com os homens, dos quais só queria distância no momento. Então estas férias num local isolado, sem ninguém por perto, eram mesmo o que eu estava precisando para assentar as ideias e descansar, física e psicologicamente.
Parti para o aeroporto muito feliz e fiz a viagem toda sonhando com aquelas praias maravilhosas e o sossego que iria encontrar por lá. Quando o avião aterrou no aeroporto do Rio De Janeiro, fui recebida pelo calor do local, que contrastava com o frio que fazia em Portugal neste mês de Dezembro. Fui transportada de carro até Angra. Chegando lá, mudei a minha bagagem para uma lancha que me iria levar até à pequena ilha. Fiquei maravilhada com a paisagem, as praias de areia fina, o mar quase sem ondas e as pequenas ilhotas cobertas de vegetação, espalhadas por toda a região. Atirei a cabeça para trás, sentindo a brisa marinha no rosto e sorri para mim mesma… estava num local maravilhoso como aquele e ainda por cima me pagavam para isso. Era um sonho maravilhoso! A lancha atracou no pequeno ancoradouro e avistei uma casa de madeira linda, com vidraças a toda a volta e com um alpendre também em madeira virado para o mar, com várias espreguiçadeiras espalhadas. Mal conseguia conter a minha excitação…quase não acreditava que aquela ilha seria só minha durante 3 semanas! Combinei com o dono da lancha a entrega de mantimentos, despedi-me dele e segui pelo caminho empedrado até aquela casa magnífica. Fiquei a manhã toda explorando e fotografando cada recanto da casa. De tarde sai para explorar a ilha, coberta de vegetação…e fui ter a uma praia fantástica. Como estava sozinha acabei tirando o biquíni, entrando nua no mar, sentindo a ondulação no meu corpo e uma sensação fantástica de liberdade me invadindo.
Ao fim de três dias sozinha na ilha, já conhecia cada recanto dela… e já tinha fotografado tudo o que havia para fotografar…dividia o meu tempo pelos passeios a pé, os banhos de mar e as sessões de fotos. Como me sentia à vontade ali e não estava mais ninguém na ilha, acabava por tomar os meus banhos de mar e de sol, completamente nua. Nesse dia, estava saindo do mar, escorrendo a água dos cabelos, quando me senti observada. Olhei na direção do jardim da casa e vi um homem com cerca de quarenta anos, moreno de sol e muito atraente, vestido apenas com uns calções e com o tronco musculado exposto. Naquele primeiro momento de surpresa e medo, até me esqueci de que estava nua. Mas o seu sorriso maroto e os olhos penetrantes que percorreram o meu corpo de cima a baixo, depressa me fizeram recordar disso. Fiquei de boca aberta, sentindo o meu rosto ficar vermelho, procurando desesperadamente a toalha de praia para me cobrir. Ouvi uma risada rouca, enquanto eu me atrapalhava com as coisas que levava, tapando-me com a toalha e deixando-a cair de novo no chão. Olhei para ele com raiva e falei:
-Está a achar muita graça, não está? Quem é você e o que está a fazer aqui? Esta ilha é privada, não sabia?
Ele virou o rosto e vi que fazia um esforço para não rir ainda mais. Aquilo deixou-me ainda mais enraivecida. Ouvi a sua voz um pouco rouca:
-Calma dona, não precisa ficar atrapalhada assim desse jeito, já vi mulheres nuas antes. Eu fui contratado pela Dona Malú para cuidar do jardim. Vou ficar por aqui uns dias, até o jardim ficar do jeito que ela quer! Mas não se preocupe que não vou incomodar a senhora. Avisaram-me que a casa estaria ocupada estas próximas semanas. Quando dona Malú chegar, a senhora fala com ela e esclarece isso!
E eu lá sabia quem era a Dona Malú! Bufando, virei as costas àquele insolente e cínico, entrando para dentro de casa e batendo com a porta, para mostrar a minha fúria! Encostei-me contra a porta e deixei cair o corpo até chegar ao chão. Tinha acabado o meu sossego. Eu a pensar que estaria ali três semanas sozinha, só queria distância dos homens e me aparece aquele homem atraente assim do nada, só para me desorientar. O pior é que eu me sentia atraída por ele, bem mais do que devia. Estava há seis meses sem sexo, o que não me estava a fazer bem, sentia o meu corpo mais sensível que o normal e com aquele homem ali perto diariamente, não sei como iria resistir.
No dia seguinte acordei um pouco irritada, lembrando-me do acontecido no dia anterior. Vesti o biquíni e embrulhei-me numa canga até ao pescoço, seguindo para a praia. Quando atravessei o jardim dei de caras com o tal do jardineiro, novamente em tronco nu. Será que aquele homem não sabia o que era uma camisa? Virei a cara para o lado, disposta a ignorá-lo, mas ele não deixou. Ouvi ele me chamar:
-Bom dia, dona! Não quer me dizer o seu nome, para saber como devo chamá-la? Meu nome é André, desculpe não ter me apresentado ontem.
Virei o rosto e olhei para ele, por detrás dos óculos escuros, vendo os seus olhos percorrer novamente o meu corpo e o mesmo sorriso cínico do dia anterior. Resmunguei o meu nome por entre os dentes e segui o meu caminho. Ouvi uma risada nas minhas costas e a sua voz me chamando:
-Dona Ana, não precisa ficar assim tapada por minha causa, eu já vi tudo o que havia para ver! Pode ficar à vontade!
Eu não acreditava naquilo, aquele homem era descarado demais! Passei o dia todo passeando e tomando banhos de mar, tentando ignorá-lo, mas de vez em quando sentia o seu olhar sobre o meu corpo e uma excitação louca ia crescendo dentro de mim.
Voltei para casa no final do dia e fui tomar um banho. Fiz um jantar leve e deitei-me no sofá vendo o sol descendo no horizonte. Coloquei uma música suave a tocar e fechei os olhos, bebericando um sumo gelado. A imagem daquele homem não me saía do pensamento. Estava há algum tempo sem sexo e o meu corpo reclamava. Eram os meus desejos aflorando! Comecei a tocar o meu pescoço, descendo a mão pelo decote do roupão leve que tinha vestido sem nada por baixo e desapertei o nó que o prendia. Comecei a acariciar os meu seios, deixando-os bem duros…apertando os biquinhos e sentindo a minha excitação aumentando. Meu coração começou a bater mais rápido…a respiração ficou ofegante…desci uma mão até à minha ratinha húmida e comecei a tocar-me…deslizando a mão em toda a extensão dela, fazendo movimentos longos e pressionando com força. Entrei com um dedo dentro de mim, sentindo o meu calor a minha humidade excessiva…coloquei mais um dedo e comecei a movimentá-los para dentro e para fora. Me senti mais ofegante ainda…contraia o meu corpo com os olhos semi-cerrados…num impulso joguei a minha cabeça para trás…os meus gemidos aumentaram de volume… mas como estava sozinha, nem me importei. Retirei os dedos e comecei a massajar em volta do clítoris, em movimentos rotativos…ao fim de um bocado, senti o meu coração bater descompassado, ao mesmo tempo que o prazer ia aumentando. Segurei o clítoris entre os dedos e fui esfregando-o num movimento contínuo até explodir num orgasmo intenso e prolongado que me fez gritar mais alto e me deixou sem forças. Respirei fundo, tentando recuperar da respiração acelerada. De repente, algo me fez virar o rosto para a porta de entrada e quase morri de susto. Estava lá uma mulher de trinta e tal anos, cabelos compridos louros, com um corpo cheio de curvas generosas e vestida formalmente. Tinha um sorriso no rosto, quando se dirigiu a mim, como se nada tivesse visto:
-Olá, boa noite, você deve ser a Ana, a fotógrafa…muito prazer, o meu nome é Maria Lúcia, mas pode me chamar de Malú como todo o mundo. Sou a decoradora contratada para renovar a decoração aqui da casa e do jardim. Aposto que ninguém a avisou que eu viria para aqui estes dias! Desculpa, não admira o seu ar de surpresa! Era para ter vindo mais cedo, mas me atrasei. Até já mandei um jardineiro para cá, para começar o serviço!
Eu não sabia para onde me virar…estava morrendo de vergonha. Aquilo não podia estar acontecendo comigo! Primeiro o homem me apanha nua, agora sou apanhada masturbando-me, pela decoradora. Corei até às orelhas e não consegui dizer nada. Ouvi a voz dela de novo:
-Não se preocupe minha querida, não fique envergonhada, masturbação é uma coisa natural e muito saudável. Todas nós o fazemos e não tem nada de mal…não sinta vergonha de mim, por favor! Sou uma mulher moderna, nada disto me choca e se quer saber eu também o faço muitas vezes.
Não sei porquê, mas aquela mulher me deixou à vontade e senti a vergonha indo embora aos poucos. Sorri para ela e pedi desculpas, contando quem eu era e o que estava fazendo ali. Ela era uma pessoa extremamente simpática e ficamos conversando até altas horas da noite. Sem dar por isso, acabei desabafando com ela sobre as minhas frustrações e desilusões amorosas, em como estava farta dos homens, querendo manter a distância deles. Já era tarde quando fomos dormir. No dia seguinte ela apareceu com um visual mais informal e atraente, que atraiu o meu olhar…coisa estranha pois o corpo feminino nunca tinha atraído a minha atenção anteriormente. Trazia uns calções curtinhos e um top bem justo aos seios, que marcava bem os seus contornos. Ela andou por ali toda a manhã a tirar apontamentos e de tarde convidou-me para ir à praia com ela. Saímos juntas, passando perto do jardineiro seminu. Ela deu-lhe algumas indicações e notou algo no ar, pois quando seguimos caminhos me perguntou meiga e maliciosamente:
-Ana, você se sente atraída pelo André, ou é impressão minha? Notei um clima de atração entre vocês! E os olhares que ele lhe lançou, não me pareceram inocentes, não!
Emocionalmente abalada, senti confiança e eu acabei contando tudo o que se tinha passado e o quanto aquele homem me atraía…me provocava com o olhar, mas disse que não queria saber de homens na minha vida tão depressa. Ela me surpreendeu com outra pergunta.
-Então porque não tenta com uma mulher? Muito menos complicado do que com um homem!
Eu sorri, pensando que ela estava brincando comigo, pois isso era uma coisa que nunca me tinha passado pela cabeça. Ela acabou contando-me que era Bissexual e que já tinha vivido experiências muito intensas com outras mulheres. Aquilo desconcertou-me um pouco, pois não estava à espera dessa revelação. Mas notava-se que ela era uma mulher moderna e desinibida, que gostava de aproveitar a vida em pleno.
Quando fiquei de biquíni, senti o olhar dela sobre o meu corpo e fiquei um pouco atrapalhada. Ela riu baixinho e desviou o olhar. Quando despiu a roupa, vi um biquíni minúsculo que mal tapava a sua rachinha e os bicos dos seus seios. Tinha um corpo maravilhoso e senti um calor percorrer o meu corpo, deixando-me um pouco excitada. Aquela mulher estava a começar a mexer com a minha libido, mesmo sem eu querer! Passamos a tarde nadando e apanhando sol, conversando como duas velhas amigas. De noite ela regressou à sua casa, prometendo voltar daí a dois dias para me fazer uma visita, que por coincidência era o dia do seu aniversário. Despedi-me dela e voltei para casa, pensando naquela nova amiga que surgira de repente na minha vida e que provocava emoções tão confusas. Não saberia explicar direito, mas sentia vontade de tocar na sua pele... sentir sua maciez... os seus carinhos! Enfim, aquela mulher mexeu comigo...
No dia do aniversário dela, levantei-me cedo e fiz um bolo para a surpreender quando chegasse. Tinha comprado uma garrafa de champanhe, que já estava no gelo para brindarmos e preparei umas caipirinhas, que ela já me tinha confessado que gostava muito! Fui esperá-la ao ancoradouro com um abraço caloroso e levei-a para casa. Tapei-lhe os olhos com as mãos e levei-a até ao bolo de aniversário, surpreendendo-a com o meu gesto. Ficamos por ali, comendo o bolo e bebendo as caipirinhas, brincando uma com a outra, enquanto um clima de atracão ficava pairando sobre nós, subtilmente. Começamos a ficar um pouco mais alegres e sugeri abrirmos o champanhe para brindar. O champanhe, em cima do que já tinha bebido, foi me deixando mais desinibida, fazendo-me começar a dançar no tapete da sala, acompanhada por ela. Os nossos corpos foram-se aproximando, se tocando e quando dei por isso a sua boca estava sobre a minha, beijando-me ardentemente e fazendo o meu corpo reagir com toda a força. Agarrei-me ao pescoço dela e aprofundei mais o beijo, sem pensar no que estava a fazer. Estava totalmente envolvida pelos desejos por outra mulher.
Quando dei por mim, estávamos as duas completamente nuas em cima do sofá espaçoso, com a luz do sol entrando pelas vidraças abertas e o som das ondas quebrando na areia da praia como som de fundo. Estava um pouco confusa com aquilo tudo… nunca tinha imaginado que pudesse me sentir atraída por uma mulher daquela maneira. Tentei negar aquele desejo insano durante uns dias, mas agora não conseguia mais, o meu corpo ardia de vontade por aquela mulher maravilhosa que estava na minha frente. Uma mulher bem mais experiente do que eu, que me provocava novos sentimentos, novas emoções. Senti ela descer sobre mim, o seu corpo serpenteando sobre o meu, olhando dentro dos meus olhos:
-Não tenha receio, minha querida, não farei nada que você não queira, relaxe que você vai adorar!
A sua boca desceu sobre a minha e pela primeira vez senti o que era beijar uma mulher. Os seus lábios passaram no contorno dos meus, suavemente ao princípio para não me assustar, depois com mais pressão…continuou sugando o meu lábio inferior, fazendo-me sentir sensações novas. Senti um arrepio forte percorrer o meu corpo, comecei a arfar e abri a boca para respirar…mas ela aproveitou esse momento para invadir a minha boca com a sua língua, começando a lamber a minha, como se estivesse saboreando uma iguaria preciosa. Aquela mulher sabia bem como beijar. Nunca nenhum homem me tinha beijado daquela maneira tão completa. Ouvi um gemido saindo da minha boca e senti o seu hálito no meu pescoço, beijando cada pedacinho de pele, até descer no ombro. Aquela mulher já descobrira o meu ponto fraco e insistia ali, com chupadas e pequenas mordidas, fazendo-me contorcer na cama. Ouvi a sua voz no meu ouvido:
-Minha deusa, vou fazer amor consigo, e você nunca irá esquecer sua primeira vez com uma mulher. Se lembrará para sempre de mim.
Não consegui responder-lhe, só soltei um leve suspiro. Estava entrando em transe. Fiquei dominada pelos desejos e vontades daquela mulher. A sua boca desceu pelo meu corpo até chegar na direção dos seios. As suas mãos agarraram-nos, começando uma massagem deliciosa, enquanto a sua língua se apoderava de um bico durinho, começando a lambê-lo à volta da auréola, arrepiando a minha pele toda. Apertando o mamilo entre os lábios, começou a sugá-lo com força e a dar pequenas mordidas…passando para o outro e fazendo a mesma coisa. Eu sentia a humidade entre as minhas pernas aumentando cada vez mais. A sua mão desceu até lá, comprovando o meu estado de excitação. Os dedos deslizaram pela minha rachinha, brincando, provocando…sem pressas! Senti um dedo deslizando dentro de mim, rodando lá dentro, o que me fez contrair os músculos internos. A sua boca deslizou pela minha barriga, com beijos suaves. Senti a língua no umbigo, na lateral da minha anca, na virilha, enquanto outro dedo entrava dentro de mim, penetrando-me com mais força. Comecei a gemer alto, completamente desorientada. Fui rebolando contra os seus dedos, procurando o alívio de que tanto precisava, enquanto com a outra mão ela me massajava o clítoris saliente. Sentia os espasmos começando e apertei-me mais contra a sua mão, tremendo e gemendo…até explodir de prazer. Foi um orgasmo intenso como poucos. Nunca na vida me imaginei gozando assim com uma mulher! Abri os olhos e vi o seu sorriso suave:
-Viu, amor…não disse que ia gostar? Nós conhecemos o nosso corpo melhor do que ninguém!
Ela agarrou na garrafa de champanhe que estava no gelo e despejou um pouco na taça, bebendo. A sua boca foi me dando pequenos beijos, nos lábios, no pescoço e nos ombros. Ao fim de pouco tempo sentia o corpo pronto de novo. Tentei agarrá-la, mas ela não me deixou, empurrando-me para a cama de novo.
-Shiiii…não se preocupa…hoje é o seu dia…ainda não fiz tudo o que eu queria contigo!
Novamente dominada pela Malú…senti novamente a sua boca devorando a minha, misturando os nossos sabores com o gosto do champanhe. Senti algo fresco nos meus seios que me fez arrepiar. Quando olhei, ela estava despejando um pouco de champanhe da taça por cima deles, sorrindo. A sua boca desceu, chupando cada pedacinho de pele, cada gota de champanhe…até sugar tudo…me enlouquecendo. A mão dela alcançou uma pedra de gelo e passou-a pelos meus mamilos, deixando-os ainda mais duros. Desceu a boca sobre eles e começou a chupá-los, aquecendo-os. Ficou ali um bocado naquela brincadeira, fazendo-me sentir o contraste entre a sua boca quente e o frio do gelo! Senti a pedra de gelo deslizando pela minha barriga, lentamente, até chegar à minha ratinha e ouvi a sua voz:
-Você está muito quente, querida, precisa refrescar um pouco!
Senti a pedra deslizando pela minha rachinha, o frio intenso fazendo-me arrepiar toda e reclamar. Então a pedra saiu e senti o calor da sua boca substituindo-a, lambendo tudo, cada pedacinho que o gelo tinha arrefecido. Foi uma sensação demasiado intensa! Senti a pedra de gelo entrar dentro de mim e derreter-se com o meu calor, sendo a água que escorria absorvida pela sua língua. Senti frio no meu interior, enquanto o gelo derretia, mas o calor da sua língua brincando com o meu clítoris fazia-me esquecer disso. Os meus gemidos enchiam o quarto, enquanto era chupada como nunca antes tinha sido. A língua ocupou o lugar da pedra de gelo, entrando dentro de mim, penetrando-me, fazendo movimentos de entrar e sair, até onde conseguia. Fiquei alucinada, levando as mãos aos seus cabelos e pedindo:
-Ai, querida, chupa meu grelinho, chupa…faz-me gozar nessa boquinha deliciosa!
Senti os seus lábios apertando o meu clítoris, chupando-o, apertando-o de leve, fazendo movimentos de rotação à sua volta, a sua língua pressionando…até me fazer gritar e explodir num orgasmo ainda mais intenso que o primeiro. Sacudi o meu corpo e estremeci e gozei abundantemente na sua boca, sentindo o meu mel escorrer para fora. Ela lambia tudo, deixando-me trémula e sem forças.
Sabia que agora era a minha vez de lhe dar prazer. Nunca o tinha feito com uma mulher antes, mas confiava no imenso desejo que sentia por ela e no meu instinto. Empurrei-a para cama e assumi o comando:
-Agora é a minha vez de te dar prazer! Desculpa-me se não o souber fazer muito bem, pois é a primeira vez que o faço!
Sorrindo, deitei o meu corpo sobre o dela e acariciei-lhe os cabelos, olhando dentro dos seus olhos. Desci a minha boca sobre a dela e beijei-a até ficarmos as duas ofegantes. Mordi-lhe o lábio inferior e deslizei a minha boca pelo seu pescoço, dando-lhe pequenos chupões. A minha mão alcançou um seio redondo e comecei a massajá-lo, arrancando gemidos dela. Desci a boca pelos ombros…pelo peito…até alcançar um mamilo durinho. Fechei os olhos para sentir a sensação de ter pela primeira vez um seio na boca…e chupei o bico…lambendo…mordiscando…me envolvendo com o sabor. Desci uma mão até à sua ratinha ensopada e comecei a passar a mão para trás e para a frente, enquanto ela se contorcia. Desci a boca pela barriga, pela virilha…lentamente…até chegar ao seu centro do prazer. Pela primeira vez ia saber como era chupar uma mulher…estava um pouco nervosa e ansiosa…não queria ficar mal. Mas a suas mãos não me deram tempo para hesitações, puxando-me pelos cabelos e empurrando-me contra ela. Caí de boca naquele pedaço de carne inchadinha…lambendo todo o suco que a humedecia, sentindo cada reentrância dela…lambendo, chupando…enfiando a língua dentro dela…descobrindo aos poucos os locais onde lhe dava mais prazer. Não demorou muito, senti o seu corpo se contorcer no sofá e as mãos delas me apertando a cabeça com mais força. Recebi o seu líquido na boca e suguei tudo. Achei delicioso o seu sabor…ela gozou forte contra a minha boca e isso me deixou muito feliz. Ela sabia bem demais…não conseguia tirar a boca…continuei chupando-a…ouvindo os seus gemidos e urros que não paravam. Deslizei a boca até ao buraquinho do seu cuzinho e lambi-o, sentindo ela se contrair na minha língua. Brinquei ali durante um bocado e voltei para a sua ratinha, que tinha um sabor viciante. Sem aviso, enfiei dois dedos dentro dela, que entraram fácil, pois estava muito molhada do gozo anterior. Ouvia a sua voz rouca:
-Vem cá, amor…me dá a sua ratinha para eu chupar…sobe em cima de mim!
Fiz-lhe a vontade e fiz um 69, deixando o meu corpo sobre o dela. Voltei a chupá-la nessa posição, enquanto sentia a sua boca lambendo a minha humidade, que já escorria para fora. Voltei a colocar os dedos dentro dela, ao mesmo tempo que a minha língua brincava com o seu clítoris. Ela fez-me o mesmo…entrando com dois dedos dentro de mim e fazendo movimentos de rotação que começaram a enlouquecer-me. Os nossos gemidos ecoavam pela sala…e nem nos lembrávamos que o jardineiro lá fora de certeza ouviria os nossos delírios. Estávamos completamente entregues uma à outra. Começamos a acelerar os movimentos dos dedos e da boca, quase ao mesmo tempo. Agarrei-lhe no clítoris com os lábios e apertei-o…espremendo-o até arrancar outro orgasmo dela. Veio com muita intensidade, fazendo-a gritar alto e acelerar os movimentos dos dedos dentro de mim, fazendo-me gozar também de seguida. Ela enfiou a língua dentro de mim, segurando os últimos espasmos do meu corpo. Deixei-me cair para o lado, sem forças e abracei-a forte, colando o meu corpo no dela.
Tinha sido iniciada num novo mundo, sentido prazer como nunca pensara sentir com uma mulher. Estava muito feliz e satisfeita. Como ela dissera…nunca mais a iria esquecer!
Saciada e completamente exausta deitei-me sobre a cama. Malú pegou em mais um pouco de champanhe e ficamos brindando e bebericando a esta nova fase. Após acabarmos o champanhe a Malú disse-me toda eufórica:
-Ana, vou tomar uma ducha! Preciso de me acalmar. E obrigado pelo incrível prazer que você me proporcionou, minha querida!
-Vai lá minha linda! Eu é que te agradeço. Depois eu vou, preciso refletir sobre o que aconteceu aqui... Só quero te dizer que eu adorei cada minuto!
Malú me deu um beijinho leve e partiu para o seu banho. Fiquei deitada na cama, comecei a pensar sobre tudo. Estava muito feliz…ébria das bebidas e dos novos desejos...acabei adormecendo.
Quando acordei, senti que estava coberta com um fino lençol. Olhei para os lados e vi um bilhete fixado na cabeceira da cama. Peguei o bilhete e ao observar a janela notei a passagem de um vulto. Corri até a janela enrolada ao lençol... Ao olhar pela janela, vi o André correndo para o jardim.
Dei um sorriso... pensando... aquele homem estava me olhando... talvez me desejando…talvez até tivesse visto tudo o que tinha acontecido entre mim e a Malú…
Voltei minha atenção ao bilhete...
"Minha querida, obrigada pelo carinho que você me deu. Foi um presente de aniversário que nunca vou esquecer. Olha, quando voltei do banho vi você dormindo como um bebê, nem quis acordá-la...precisei de sair, pois tenho um compromisso…voltarei daqui a dois dias….beijinhos adocicados, meu amor"
Entrei em órbita. Não sabia o que fazer. Olhei para a paisagem do local. Comecei a pensar sobre a minha passagem por aqui...em tudo o que tinha acontecido comigo.
Pensava no cínico e atraente André, que mexia tanto comigo...
Pensava no que tinha acontecido com a Malú e nas sensações novas que tinha sentido...
Ainda estava nua no sofá…com a essência e a fragrância do prazer da Malú no meu corpo…Aquele cheiro de sexo me embriagava. Um calafrio percorreu o meu corpo…lembrando dos momentos passados anteriormente…sabia que eram meus desejos e vontades a despertar de novo...
Então resolvi ir tomar um banho...e me preparar para o que estaria para vir...não ia pensar demasiado nisso….iria aproveitar cada momento daquelas férias…e fazer o que tivesse vontade!

UM FINAL DE ANO MUITO ESPECIAL



AUTOR-PORTUGUESINHA
UM BOM ANO PARA TODOS OS LEITORES QUE ACOMPANHAM ESTE BLOG...FICA AQUI A MINHA CONTRIBUIÇÃO...ESPERO QUE GOSTEM!
A história que vou contar passou-se quando eu tinha os meus 28 anos de idade. Era Dezembro e estava sozinha nessa época, sem namorado. Não tinha feito planos nenhuns para a passagem de ano. A maioria dos meus amigos, ou estavam trabalhando ou planeavam sair para casa de familiares ou de outros amigos. Sinceramente, eu não estava com muita disposição para os acompanhar. Já há um ano que estava sem férias e sentia-me um pouco cansada, precisando de espairecer um pouco. Decidi tirar uns dias de férias sozinha…ir para um local com muita neve…quem sabe aprender a esquiar…algo que nunca tinha feito anteriormente. Mais animada com a ideia, comecei a pesquisar na internet o local ideal. Entre vários locais que me despertaram a atenção, houve um que sobressaiu por entre os outros. A estância de Gsttad, na Suíça, em plenos Alpes. Sempre senti vontade de conhecer os Alpes e estava ali a oportunidade certa para isso. Arranjei um bilhete de avião bastante económico para Genebra, só ficando a faltar arranjar o alojamento…que era o mais complicado, pois os preços eram proibitivos nessa época de final de ano. Já estava começando a ficar desanimada na minha busca, quando descobri um alojamento a uns quilómetros da estância, em pequenas cabanas de madeira, a um preço bem mais acessível. Era mesmo o local ideal para mim…era muito fácil apanhar o autocarro para a estância a partir dali e assim estaria afastada da confusão, quando quisesse estar sozinha. Entusiasmada, marquei 7 noites de alojamento, sonhando com aquelas férias tão merecidas.
Segui para o aeroporto no dia 27 de Dezembro e cheguei à Suiça a meio da manhã. Apanhei o transporte até ao meu alojamento, sorrindo encantada durante o percurso, olhando as bonitas casas de madeira e a paisagem nevada que tudo cobria.
Encaminharam-me para uma linda cabana de madeira individual, que ficava um pouco afastada do edifício principal. Tinha uma pequena salinha, quarto e casa de banho. Fiquei encantada com a cabana, parecia uma casinha de bonecas, pequenina e aconchegante…exactamente o que estava precisando para relaxar uns dias. Arrumei as minhas coisas, fui ao restaurante comer alguma coisa, agasalhei-me e fui apanhar o autocarro que fazia o caminho até ao centro de Gstaad. Fiquei encantada com os chalés de madeira, transformados em hotéis ou restaurantes…percorri a pequena cidade sem pressa, vendo as bonitas decorações de Natal que enchiam as ruas ou as montras das dezenas de lojas que ali existiam. Os picos alpinos cercavam a povoação, tornando o ambiente ainda mais encantador. Fechei os olhos e respirei fundo aquele ar puro, tão diferente do ar poluído de Lisboa. Sorri, imaginando os dias que estavam por vir e fui procurar o local onde alugavam equipamento de esqui. Nunca tinha esquiado na minha vida, mas estava decidida a ter umas aulas. Aluguei o equipamento e comprei algumas aulas de iniciação, para começar no dia seguinte. Fiquei por ali até ao anoitecer…regressando depois ao meu alojamento.
No dia seguinte, equipei-me e segui para a minha primeira aula de esqui. Chegando ao local, estavam lá três instrutores. Dirigi-me a eles, apresentando-me e dizendo a minha nacionalidade. Para meu espanto, um deles falou para mim em Português, surpreendendo-me. Chamava-se Laurent…tinha feito um estágio Universitário em Lisboa, falando muito bem a nossa língua, embora com uma pronúncia muito engraçada. Simpatizei com ele ao primeiro contacto e ficou acertado que seria ele o meu instrutor nos próximos dias, pois assim aproveitaria para praticar um pouco de Português. O Laurent era um homem atraente com cerca de 35 anos…de estatura média…corpo magro…cabelos alourados um pouco compridos e com uns penetrantes olhos azuis, que pareciam estar sempre sorrindo. Senti um arrepio de excitação percorrer-me o corpo, o que me surpreendeu um pouco. Seguimos para o local da primeira aula e como era de prever, passei a próxima hora levando tombos atrás de tombos. A minha boa disposição natural veio ao de cima e não consegui conter as gargalhadas…acabamos a aula rindo, como duas crianças, da minha falta de jeito. Marcamos para o dia seguinte à mesma hora e despedimo-nos com dois beijinhos, como velhos amigos. Os seus lábios tocando o meu rosto, provocaram-me novo arrepio.
Passei as duas manhãs seguintes naquela rotina, mas no terceiro dia, finalmente já me conseguia segurar em cima dos esquis, sem cair tanta vez. Sentia-me cada vez mais à vontade com o meu instrutor, brincando com ele por causa da sua pronúncia engraçada e ele brincando comigo pela minha falta de equilíbrio…a atração entre nós era cada vez maior…eu conseguia sentir isso, de cada vez que os nossos olhares se cruzavam…de cada vez que ele me segurava pela cintura para eu não cair…cada gesto seu me deixava mais excitada. Ele ia ter folga nessa tarde, pois era o último dia do ano e convidou-me para ir tomar um café depois do almoço. Eu aceitei e despedi-me dele…mas desta vez senti-o segurar-me com mais força pela cintura e tocar o canto da minha boca com os lábios. Olhei-o nos olhos e vi um olhar profundo de desejo…mas nem tive tempo de raciocinar e logo a sua boca desceu sobre a minha…para um beijo doce, controlado…que me deixou sem forças nas pernas e com vontade de mais. De seguida, soltou-me sorrindo e eu segui o meu caminho, com a excitação percorrendo o meu corpo.
Depois de almoço, fui ter com ele ao café onde tínhamos combinado, sentando-me numa mesa de canto à espera dele. Olhei para a porta e vi-o entrar, sentindo um aperto no peito. Ele estava muito atraente…com umas calças de ganga justas, marcando um traseiro bem torneado…um pólo às ricas em dois tons de azul, que acentuava ainda mais a cor dos seus olhos e um casaco de pêlo. Trazia os cabelos soltos em volta do rosto. Era a primeira vez que o via sem ser vestido com o espesso equipamento de esqui. Tinha um corpo delicioso, que me fez água na boca. Ele olhou para a minha blusa de malha rosa choque, que se colava aos meus seios fartos…sorriu como quem está gostando do que vê e deu-me um leve beijinho no rosto, falando no meu ouvido:
-Estás muito bonita, Ana…bem melhor do que com o fato de esqui!
Sorri para ele, sem jeito e corei um pouco, agradecendo o elogio.
Ficámos ali muito tempo conversando como velhos amigos, mas sentia-se a tensão sexual no ar…de vez em quando os nossos olhares cruzavam-se com intensidade, ou as nossas mãos tocavam-se por cima da mesa. Distraidamente, quando estava conversando com ele, levei a minha mão ao ombro e fiquei massajando-o, num ponto que estava bastante dorido. Esse gesto não lhe passou despercebido:
-Ana, estás com dor aí?
-Sim...mas não te preocupes…estou um pouco dorida das quedas que dei estes dias…vai melhorar!
-Se quiseres…eu posso fazer uma massagem….eu tenho curso de massagista, sabias?
-Sério??? Não sabia, Laurent!
Ele convenceu-me a aceitar a massagem. Passamos pelo seu alojamento para ele pegar a mesa desmontável e os óleos e seguimos no carro dele até à minha cabana. Chegados lá ele montou a mesa na salinha, que estava aquecida…colocou uma toalha por cima…ligou uma aparelhagem portátil com uma música suave…dizendo que era para eu relaxar melhor e mandou-me despir, deixando só a roupa interior. Eu fiquei um pouco atrapalhada:
-Mas, Laurent…não vais massajar apenas os ombros? Preciso de despir tudo?
-Claro! Vou massajar tudo….aposto que as tuas pernas estão também doridas! Não fiques com vergonha de mim…faço isto muitas vezes…é normal para mim ver mulheres quase nuas!
Olhei para o seu rosto e vi que ele estava adorando ver a minha atrapalhação e a minha vergonha em tirar a roupa. Resolvi perder a vergonha e despir-me de uma vez…afinal de contas ele de certeza que já tinha visto mulheres bem mais interessantes que eu despidas, nem ia ligar mesmo! Vi ele virar-se de lado, despir o casaco e arregaçar as mangas do pólo, mostrando uns braços musculosos e cobertos de pêlos louros. Perdida na contemplação do seu corpo, nem dei por isso que já me tinha despido toda e nem me lembrei mais da lingerie que trazia nesse dia. Só quando ele se voltou e vi o seu olhar de desejo, é que olhei para o meu corpo. Tinha um conjunto preto com detalhes em renda azul-turquesa, meio transparente, com umas cuequinhas minúsculas que não tapavam quase nada. Ele mordeu o lábio inferior e mandou-me deitar na mesa, fazendo de conta que não tinha reparado na lingerie. Deitei-me na marquesa e logo de seguida ouvi a sua voz mandando-me relaxar o corpo. Senti as suas mãos escorregadias de óleo tocarem os meus pés e começarem a massajá-los….subindo pela barriga da perna…apertando os músculos…subindo pelas coxas…insistindo nos pontos mais doridos. O calor começava a tomar conta de mim, conforme os meus músculos doridos iam relaxando. Ele desapertou-me o soutien, pedindo-me para retirá-lo…logo de seguida senti o óleo nas minhas costas…seguido do calor e da pressão das suas mãos…que foram massajando tudo...sem pressas…subindo para os ombros. Além de ser o local onde me doía mais, é o meu local mais sensível, juntamente com a nuca…e por mais esforço que fizesse…quanto mais os meus músculos relaxavam sobre as suas mãos, mais excitada eu me sentia com aquilo. Ele subiu a mão até à base da nuca e foi fazendo pressão ali…insistindo nesse ponto. Comecei a gemer baixinho sem me conseguir conter mais…e quanto mais eu gemia, mais ele massajava. Esperava que os meus gemidos fossem confundidos com dor…mas estava tão descontrolada que já nem sabia o que fazia. Senti a humidade molhar-me as cuequinhas e um formigueiro intenso na minha ratinha. As mãos daquele homem faziam magia no meu corpo, fazendo-me esquecer do quão dorido estava…os meus sentidos concentrados só no prazer que estava sentindo. Ele estava bem próximo do meu rosto e virei o rosto para esse lado, dando de caras com um volume bem acentuado dentro das calças de ganga. Arregalei os olhos com a surpresa…não estava à espera que ele estivesse tão excitado como eu, mas pelos vistos estava enganada! Quando eu pensava que já não aguentava mais ficar sem esticar o braço para tocar nele…senti as suas mãos descerem até à curva da minha cintura…massajando ali…e descendo para as minhas nádegas…expostas pelo fio dental…senti as suas mãos começando a apertá-las e coloquei a cara contra a maca, tentando abafar os meus gemidos. Será que aquele homem fazia ideia do que estava fazendo comigo? Apertei as pernas uma contra a outra, tentando disfarçar o meu estado…para ele não perceber…mas ao fim de um bocado massajando as minhas nádegas…ele afastou-as e começou a massajar as coxas…subindo cada vez mais os seus dedos até perto das minhas cuequinhas. Era impossível ele não notar o estado em que eu estava. A minha coninha ensopava as cuecas e latejava de tanta vontade de sentir os seus dedos nela…resolvi deixar sair os meus gemidos, não me contendo mais. Nesse momento, senti a sua mão tocar-me por cima das cuequinhas…massajando-a em toda a sua extensão…várias vezes...sem pressa! Ouvi a sua voz:
-Hummm….estás tensa aqui! Relaxa, querida…vou aliviar a tua tensão toda!
Fiquei surpresa, mas resolvi deixar-me levar…abrindo mais as pernas para sentir os seus toques. Senti as suas mãos afastarem o pedacinho de tecido para o lado e tocarem-me directamente, provocando-me choques eléctricos em todo o corpo. Sentia a minha humidade escorrer para fora, molhando tudo, ao mesmo tempo que ele começou a enfiar um dedo dentro de mim, alcançando o meu ponto mais sensível…tocando-o…acariciando…esfregando…até eu me contorcer desesperada. Ele retirou o dedo e despiu as minhas cuecas, puxando o meu corpo mais para baixo na sua direção. Lancei um gemido de protesto, por ele ter parado, mas depressa senti o dedo de volta…desta vez com mais força, mais pressão…exigindo mais de mim. Comecei a rebolar…ao mesmo tempo que ele colocou outro dedo dentro…e com o polegar começou a esfregar o meu clítoris. Apertei-lhe os dedos com os meus músculos… enquanto ele começa a movimentá-los para dentro e para fora…cada vez mais rápido...mais ritmado…fazendo-me delirar…conseguindo em pouco tempo tirar um orgasmo de mim…deixando-me trémula e fazendo-me gemer alto. Enquanto tentei que a minha respiração voltasse ao normal, senti ele virar o meu corpo na mesa….puxando-me até eu ficar com a anca na beira dela. A sua boca desceu sobre a minha, para um beijo alucinado, que mostrava todo o seu desejo….que era tão forte como o meu. Levei as mãos ao seu pólo e despi-o pela cabeça dele…começando a acariciar aqueles pêlos dourados…ao mesmo tempo que ele mordiscava a minha orelha, fazendo o meu desejo renascer…enquanto me falava no ouvido com voz rouca:
-Ana, não sabes como imaginei estar assim contigo! Estou louco por ti desde o primeiro dia…tenho sonhado com o teu corpo…assim…despido…à minha mercê.
Desci a minha mão até ao cós da sua calça, desapertando o cinto…o botão…o fecho…e encontrando o seu cacete durinho…quase furando o tecido da cueca. Falei no seu ouvido:
-Despe-te querido! Deixa eu te tocar…deixa eu te dar tanto prazer como me deste a mim!
Ele livrou-se rapidamente das roupas e voltou para mim…mostrando o seu mastro de carne de um tamanho impressionante…que por momentos me deixou assustada…tinha uma cabeça enorme...rosada…que me dava água na boca. Ele ficou à minha frente e sem mais demoras sentei-me na mesa de massagem e agarrei aquela coisa deliciosa na minha mão...sentindo todo o seu volume…que não me deixava fechar a mão…passei o polegar na cabeça….esfregando…sentindo o seu líquido seminal que já escorria…ao mesmo tempo que levava a outra mão ao seu saco…apertando-o e apalpando-o. Comecei a movimentar a mão em movimentos rotativos à volta do corpo do seu pau…apertando-o com força. Ouvi o seu gemido…enquanto ele fechava os olhos deliciado. Acelerei um pouco os movimentos e perguntei-lhe:
-Queres sentir a minha boca, querido? Queres a minha boca no teu cacete…chupando-te bem gostoso?
-Aiiiii…quero! Quero, querida…por favor! Preciso de tua boca em mim!
Desci a boca e beijei a cabecinha inchada…sentindo o seu calor…ao mesmo tempo que o segurava com a mão…fui deixando beijinhos por todo o seu cacete…sentindo que ele começava a desesperar:
-Aiiiii, não faz isso comigo…não me tortura…chupa meu pau, chupa!
Coloquei a língua de fora e dei-lhe um banho de língua…deixando-o bem molhado…e desesperado por minha chupada….fiquei brincando com a língua na cabeça…rodando-a a toda a volta da glande…enquanto ele gemia alto. Resolvi acabar com a tortura e abri a boca… agasalhando aquele pau imenso dentro dela, até onde consegui. Enchia-me completamente a boca...como nunca antes. Comecei a apertá-lo…sugá-lo…ao mesmo tempo que movia a minha boca para dentro e para fora…deixando-o fora de si. Ao fim de um bocado naquilo…tirei a boca até ficar só a cabeça lá dentro. Comecei a mastigá-la com os dentes…sem magoar…como se a tivesse comendo…e o homem ficou louco!
-Ahhhhhhhhhhhhhh…não aguento mais…essa boca me mata, querida! Assim me fazes-me gozar na tua boca…melhor parar!
Não fiz caso dos seus apelos e apertei-o com os lábios…começando a chupar com força…fazendo-o pulsar cada vez mais. Sentia que o seu orgasmo estava próximo e não parei a chupada. Ele agarrou a minha cabeça contra o seu corpo e avisou:
-Querida…vou gozar na tua boca…é isso tu queres? Se não parares vou te encher a boca. Aiiiiiii….que boca deliciosa! Vou gozar agora….aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii…não consigo segurar mais…sente, querida, sente! Chupa tudo!
Senti o seu esperma jorrar com força na minha boca…enchendo-a…até sair para fora…engoli tudo o que consegui, mas era demasiado…chupei-o até o deixar bem limpinho.
Ele respirou fundo e olhou para mim, sorrindo, ao mesmo tempo que empurrava o meu corpo de volta para a mesa. A sua boca desceu sobre o meu pescoço…dando-me pequenos chupões…fazendo-me delirar…descendo pelos ombros…insistindo ali, sentindo a minha sensibilidade nesse local…descendo até o meu colo…até chegar aos meus seios, já durinhos…com os bicos empinados…esperando a sua boca. Ouvi-o respirar fundo:
-Nossa, adoro seios grandes, querida…e os teus são deliciosos…vou devorá-los como um bebé esfomeado!
A suas mãos agarraram-nos, ao mesmo tempo que ele descia a sua boca sobre um deles…abocanhando aquilo que podia…e sugando com fome. A minha excitação regressou com toda a força e apertei a sua cabeça…pedindo mais. Ele agarrou num mamilo excitado e começou a torturá-lo…mordiscando…chupando…fazendo-o rebolar entre a língua…passando para o outro e repetindo o mesmo processo. Fui gemendo, rendida aos seus carinhos. Ele ficou ali um bom bocado…depois desceu a boca pelo meu corpo até chegar ao meu centro do prazer. Abriu-me as pernas e caiu de boca na minha ratinha…segurando-a com a boca bem aberta….sugando-a com pressão. Lancei um gemido mais forte e agarrei-o pelo cabelo…apertando-o contra mim. Comecei a sentir a sua língua deslizando…sentindo cada pedacinho…brincando com o meu clítoris…furando dentro de mim...em pouco tempo estava louca por senti-lo…desejosa do seu corpo:
-Aiiiiiiiiiiiiii…preciso de te sentir dentro de mim….vem, por favor!
Sentia o seu cacete novamente duro roçando na minha coxa…enquanto ele me torturava mais um pouco…aprisionando o meu clítoris dentro da boca…esfregando-o com força. Eu já soluçava, desesperada…até que senti o seu pau na portinha…abrindo os meus lábios vaginais e alojando-se ali…em movimentos rotativos. Eu já estava quase me derretendo contra ele…e fiquei esfregando-me naquela cabeça deliciosa. Rebolei gostoso, procurando o meu prazer e comecei a sentir o meu orgasmo chegar. Ele pressentindo o que estava acontecendo…enterrou-se aos poucos dentro de mim…preenchendo-me toda.
-Vai, querida…goza no meu pau, goza! Quero ver-te gozar gostoso! Dá-me o teu gozo!
Ele agarrou-me pelas ancas e começou a meter e a tirar o seu pau…acabando comigo de vez! Apertei-o dentro de mim…rebolei com força e explodi num orgasmo bastante intenso…tremendo contra ele e lançando um grito rouco. Ele deixou-se ficar até os espasmos pararem e o meu corpo acalmar um pouco. Olhou para mim, sorrindo:
-Sabia que eras um mulher muito quente!
Ele puxou-me para cima…abraçando-me…entrelaçando as minhas pernas à volta dele…deixando-me praticamente no seu colo…somente com a beira das nádegas apoiadas na mesa. A sua boca procurou a minha, ao mesmo tempo que se ia mexendo dentro de mim…apertando-me com força. Sentia-o todo dentro de mim, enquanto ele me fazia rebolar o corpo contra o dele…numa cadência ritmada que me começou a deixar tonta de prazer. As nossas bocas devoravam-se…os nossos corpos escorriam suor…os gemidos enchiam a sala. Ele segurou-me e caminhou para o quarto comigo ao colo, sem sair de dentro de mim…movendo-se durante o caminho todo.
Chegando ao quarto jogou-me na cama…com o seu corpo ainda encaixado no meu. As suas mãos procuraram os meus seios…e apertaram-nos, enquanto ele me penetrava com mais força. O meu corpo derretia-se contra o dele, preparando-se novamente para atingir o prazer máximo. Ele segurou-me numa perna…levando-a ao seu pescoço…e começando a beijá-la e mordê-la. De repente, sem aviso, sinto-o virar o meu corpo na cama, deixando-me de joelhos. Puxou-me contra ele…encaixando-se novamente em mim…puxando-me para cima pelos cabelos…e enterrando a sua boca na minha nuca…beijando-a…mordendo-a…deixando descontrolada:
Aiiiiiii….faz assim, querido…faz mais assim…adoro!
Comecei a atirar o meu corpo contra o dele com força…levando a mão ao meu clítoris…apertando-o, para me dar mais prazer…ouvindo a sua voz junto à nuca:
-Isso, amor...faz assim…mexe assim…vou gozar junto contigo…juntinhos…não consigo segurar mais tempo.
As suas mãos seguraram as minhas nádegas e ele começou a investir com fúria dentro de mim…fazendo o meu orgasmo explodir…ao mesmo tempo que senti os jactos de esperma esguichando dentro de mim. Foi uma loucura total, que nos deixou tombados na cama, sem forças. Olhamo-nos nos olhos, sorrindo. A nossa química tinha sido perfeita!
Saímos para jantar e fazer a contagem decrescente da mudança do ano…divertindo-nos muito. Regressamos para a cabana e ficamos a noite toda dormindo e fazendo amor…sem nos cansarmos um do outro.
Foi sem dúvida um final de ano inesquecível que ficará sempre nas minhas lembranças.